PESA/TESE

PESA / TESE – Obtenção Cirúrgica de Espermatozoide

tratamento de punção do epidídimo é indicado nos casos de azoospermias obstrutivas (pós-vasectomia, obstrução traumáticas, congênitas e infecciosas) ausência de ejaculação por comprometimento medular (neuropatia diabética, paraplégico, tetraplégicos, impotência sexual).

A técnica não requer sedação. Consiste em fixação manual do epidídimo e aspiração dos espermatozoides com agulha de insulina, sob anestesia local. Posteriormente, realiza-se a fertilização por ICSI. O índice de sucesso é praticamente o mesmo da ICSI.

Com o surgimento da técnica de ICSI, abriram-se novas perceptivas para pacientes que possuem poucos espermatozoides produzidos ou pacientes azoospérmicos (homens que não possuem espermatozoides na ejaculação). Trabalhos usando técnicas cirúrgicas para obtenção dos espermatozoides obtêm taxas de gravidez de até 36%, mas isso dependerá da qualidade dos espermatozoides retirados e da causa da ausência deles.

O processo de liberação dos espermatozoides envolve contração muscular uretral, contrações peristálticas dos ductos deferentes e liberação de secreção pelas glândulas bulbouretrais, vesícula seminal e próstata. Os espermatozoides, após a produção, se mantêm no epidídimo até a ejaculação.

A ejaculação pode ser dividida em duas fases:

  1. Emissão, o sêmen é enviado do testículo para a uretra.
  2. Ejaculação, o sêmen é expelido da uretra, sendo resultado do fechamento do canal da bexiga e contração do músculo uretral e do músculo peniano.

A produção da testosterona é função testicular, sendo estimulada pela ação do LH (Hormônio Luteinizante) produzido pela hipófise. A testosterona é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas, sendo importante para a função sexual normal, produção dos espermatozoides nos testículos e desempenho sexual.

Não realizar esses processos pode interferir no funcionamento normal do processo de produção e ejaculação dos espermatozoides.

Azoospermia obstrutiva

Afeta a passagem dos espermatozoides. Agenesia de ductos deferentes (ausência dos canais), vasectomia, obstrução dos ductos ejaculadores ou ductos deferentes inoperáveis, obstrução por alguma infecção (clamídia, gonococos, etc.) e cisto de próstata ocasionando uma disfunção ejaculatória.

Azoospermia não obstrutiva

Afeta a produção dos espermatozoides. Doenças congênitas ou adquiridas do hipotálamo, hipófise ou doença nos órgãos periféricos resultam em uma alteração do eixo-hipotalâmico-hipófise, anorquia, distúrbios genéticos, radiação, quimioterapia etc.

Os tratamentos para a obtenção de espermatozoides direto do testículo são:

PESA (Aspiração Percutânea de Espermatozoides do Epidídimo)

Punção do epidídimo, localizado ao lado do testículo. Não ocorre incisão cirúrgica, apenas uma aspiração do epidídimo com agulha e seringa pequena. Realizada com anestesia local e sedação. Caso não encontre espermatozoide desta forma, a técnica de TESE poderá ser realizada.

Indicação: azoospermia obstrutiva.

TESE (Extração de Espermatozoide do Testículo)
Realiza-se uma incisão retirando um fragmento do testículo (biópsia) que produz os espermatozoides (túbulos seminíferos). Procedimento: anestesia local e sedação ou local e anestesia peridural.

Endereço

Rua Princesa Isabel de Bragança, 235

Centro – Mogi das Cruzes – SP

Edifício Helbor Tower – 11° andar – sl. 1110

Contato

(11) 4726-9310 | 94224-7107 (WhatsApp)

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